segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

História dos Jogos Olímpicos (Parte 2)

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Com o passar dos anos o Cristianismo romano começou a combater as Olimpiadas, pois não via com bons olhos o culto a outros deuses que não o deles. E em 1393 o Imperador Teodósio proibiu a realização dos Jogos.
Por volta de 1500 o espirito dos Jogos Olimpicos volta a renascer, devido a um rico mercador grego, chamado Constantino Zappas, que lançou uma campanha mundial pelo renascimento do espirito Olimpico, que ele próprio financiava.
As lendas e a glória dos antigos heróis olímpicos fascinam um jovem parisiense, que assistira aos últimos jogos patrocinados por Zappa: Pierri de Fredi, Barão de Coubertin, pai das Olimpíadas modernas. De família nobre e abastada, Coubertin dedicou toda a sua vida ao renascimento e à organização das Olimpíadas. Foi presidente do Comité Olímpico Internacional, do qual se demitiu após realização da VII Olimpíada, em 1924.
A sua actividade em defesa dos jogos foi intensa: discursos, conferencias, viagens e contactos com todas as associações desportivas do mundo.
Em Junho de 1894, convocou um congresso em Paris, no encontro decidiu-se reorganizar as Olimpíadas, a cada quatro anos, sempre em países diferentes. Criou-se, então, o Comité Olímpico Internacional, presidido pelo grego Demetrius Vikelas.
Paris foi a 1ª sede olimpica moderna, em 1896, a pedido dos gregos, decidiu-se por Atenas. A primeira competição disputada no estádio de Atenas foi a corrida de 100m livres, sendo esta vencida pelo americano Burke. Outra imagem histórica imortaliza o triunfo do pastor das montanhas da Ática Louis Spiridion, vencedor da Maratona. Conta-se que, durante a corrida, ele parou para “molhar a garganta” com um trago de vinho resinado. Ao ouvir dizer que seus concorrentes já haviam passado há algum tempo, saiu disparado, dizendo que iria ultrapassar todos eles, o que de facto aconteceu. Dos 12 finalistas participantes, apenas sete chegaram à meta, dos quais 6 eram gregos.
Aos vencedores, o Barão de Coubertin entregava uma coroa de ramos de oliveira, colhidos em Olímpia, como se fazia com os antigos campeões, e uma medalha de prata. Houve também uma classificação por países participantes. A partir dessa época, os Jogos Olímpicos realizaram-se a cada quatro anos, com uma única interrupção entre 1936 e 1948, por motivo da Segunda Guerra Mundial. O Brasil vem marcando presença nas Olimpíadas desde 1920.

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