segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

História dos Jogos Olímpicos (Parte 1)

Os Jogos Olimpicos tiveram origem na Antiga Grécia, segundo a mitologia grega deve-se ao filho de Zeus, Hércules. Segundo Homero, os jogos tiveram inicio cerca de 1370 a.c. Iniciou-se, em Olimpia, onde apenas se realizava uma corrida na qual participavam os adoradores de Zeus.
Mais tarde, Aquiles organizou jogos em honra de Pátroclo, herói de Tróia, onde já se incluíam corridas de quadriga, luta e lançamento de dardo. No aniversário da morte de Pátroclo chegara-se ao exagero: a violência tomava lugar com a inclusão de duelos de morte, dos quais surgiu o pankration, luta mortal em que era permitido estrangular o adversário e partir-lhe as pernas e braços – isto é, em que valia tudo, inclusive arrancar olhos.
A pouco e pouco os Jogos tornaram-se numa celebração pagã, que atraía a Olimpia gente de todo o Peloponeso.
Como os gregos equiparavam o desenvolvimento do corpo humano ao crescimento de uma árvore, passou a ser atribuído simbolicamente um ramo de oliveira, como coroa olímpica, aos vencedores. Simbolizando um ceptro era-lhes colocada na mão uma folha de palmeira. Celebravam-se então os jogos de 8 em 8 anos, coincidindo com os anos solar e lunar, prolongando-se as competições por 5 dias.
O ideal grego não era o desporto pelo desporto mas o adestramento físico e militar. Na verdade nos Jogos Olímpicos antigos as normas não obedeciam a elevados padrões desportivos.A decadência dos jogos veio a verificar-se com o termo da independência política dos estados gregos invadidos pelas legiões romanas. Quando o imperador Teodósio proibiu os cultos pagãos, as Olimpíadas foram condenadas. A última, a 293a, celebrou-se no ano 393. d.c.
Não resta dúvida de que os Jogos Olímpicos antigos apresentavam profundas diferenças em relação aos de hoje. Em primeiro lugar, era expressamente proibida a participação das mulheres, que nem sequer podiam assistir às disputas.
Além disso, durante cerca de 50 anos, os jogos consistiam apenas em uma única competição: a corrida de 200 m de distancia, equivalente a 600 pés de Hércules. Com o tempo, foram sendo introduzidas outras provas: Lutas, pugilismo, lançamento de discos e de dardos, saltos, corridas de cavalos, de bigas e de quadrilhas.
Tudo começava com uma precisão religiosa, após a qual acendia-se o fogo sagrado, simbolo da vitalidade dos Helenos. Em seguida os juizes liam os termos da trégua e procedia-se o juramento dos atletas.
Cem trombetas de prata anunciavam cada vitória. O nome e a efígie do vencedor eram gravados em mármore ou bronze, como atesta a estátua encontrada no mar, perto de Maratona (Grécia, 1950), e a cabeça de bronze (Sarre, 1956) encontrada em Benevento.
Com o passar dos séculos o ideal olímpico enfraqueceu-se, dando lugar ao espectáculo.

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